DESAFIO MUNDIAL – Os Dirigentes de países pelo mundo são desumanos.
A VIOLÊNCIA É CORRIQUEIRA, INSANA E CRUEL.
Estava preparando uma conversa para reflexão sobre a socialização, numa propositura de buscar o aprimoramento da preparação social a partir de famílias, pontuando algumas premissas que aprendemos durante a nossa trajetória acadêmica e com múltiplos diversos excelentes autores que nos dão contribuições fantásticas para nosso desenvolvimento psicossocial.
Neste trabalho, buscando adaptar as colocações verbais e escritas, como sempre, é essencial que analisemos o perfil das pessoas que irão participar para que não haja nenhum constrangimento individual ou coletivo em poder interpretar e, assim, poder participar, não só emitindo opiniões e experiências, mas também conhecimentos sobre os temas definidos para o encontro. É um cuidado que considero essencial.
Assim, o melhor é não permitir que uma turma tenha discrepâncias elevadas nos diversos níveis educacionais e, podendo, até, considerar o poder aquisitivo financeiro, visto que este assunto passa pela alimentação, moradia, e outros fatores materiais.
Evidente que podemos ter pessoas com baixo poder aquisitivo financeiro e com excelente formação técnica e acadêmica, visto que, no Brasil, a economia nunca se equilibra e possuímos uma exclusão social de grande monta, além de registro de milhões de pessoas classificadas como analfabetas funcionais.
Neste sentido de proteger contra os constrangimentos e, ao mesmo tempo, conceder oportunidades universais de desenvolvimento, prossegui elaborando o roteiro, dentro do perfil da instituição que, possivelmente, o encontro seria realizado para seus adeptos e frequentadores.
Para esclarecer um pouco sobre o conteúdo programático, listarei os pontos que darão sustentação ao desenvolvimento do encontro: o primeiro é a definição em que momento básico, na normalidade social, começa a socialização de uma criança? Em seguida, após esta preparação, quais as funções básicas dos objetivos e a formação da ambiência para esta socialização? Decorrente, seguem todas as premissas sociais e as suas oscilações.
Nesta última etapa o prosseguimento ficou emperrado e sem uma definição, pois esbarrou na estratificação do grupo visando evitar transtornos pessoais e, até, humilhação pelos desníveis que um só conteúdo programático pudesse impor àquelas pessoas com menores qualificações e, ainda, vivendo com desinformações, espaço para se plantar infinidades de conceitos destorcidos sobre a vida.
As abordagens de uma socialização, ainda sem considerar pontos de valores individuais para a convivência com os valores coletivos, implica em cuidados físicos, espiritais, financeiros e econômicos.
Assim, desde o acompanhamento médico, psicológico, requer que a família tenha equilíbrio financeiro e boa programação econômica para que a ambiência da chegada das crianças possa ser de referência humana e social adequada: neste cenário destacam-se a nutrição dos adultos, das crianças, assim como, seguindo a trajetória da vida, escolas e suportes necessários para que o desenvolvimento não sofra oscilações e interrupções.
A formação de três ou quatro níveis distintos é aconselhável que seja feita na estratificação para que, simultaneamente, sejam produzidos conteúdos programáticos adaptados e permitam a compreensão e participação, pois com certeza teremos demandas específicas e sui generis em cada um dos níveis, cuja exposição em grupos sem a divisão fica prejudicada. Embora muitas podem ser semelhantes, a abordagem deve ser caracterizada para alcançar o máximo de aproveitamento individual e coletivo, sem bloquear soluções para dúvidas e demandas que poderão surgir em cada uma das faixas formadas por critérios técnicos e sociais. Os nivelamentos tornam as dificuldades e dúvidas comuns, semelhantes, portando, dentro do “normal” do vivenciamento.
No Brasil, em todo grupo social onde atuam as instituições teremos faixas que são enquadradas pelos critérios de avaliações econômicas na linha da pobreza e da miséria, principalmente, como é o caso, em questão, ser uma instituição religiosa.
Ao definir qual faixa teria seu conteúdo programático elaborado de início, uma vez que a estrutura seria usada em todos adaptando os pontos de propulsão da conversa em adequação aos critérios, defini que seria a faixa número 1 o grupo que comporá pela mostra social daqueles que não têm boas condições socioeconômicas, ou seja, na pobreza e ou miséria por ter complexidade maior para elaboração, visto que os condicionantes são limitantes em relação às disponibilidades de recursos pessoais e complementares para o desenvolvimento adequado do status humano.
Aí foi que aconteceram fenômenos emocionais de alta intensidade, racionalidades de linhas profundas, capaz de impedir a visão que se tornou nebulosa pela presença das lágrimas a cotejar os olhos.
A caneta não conseguiu deslizar no papel e as teclas do computador se emperraram e não mais se movimentavam, a tela branca do Word continuava vazia.
Não há o que falar ou propor para a vida de quem passa fome, chega na hora do café, do almoço, do jantar, e na dispensa não tem alimentos: como falar de nutrição? Como falar de saúde? Como falar de apoio técnico de médicos e outros profissionais? Como falar de educação formal para os filhos, compra de cadernos e acessórios necessários? Como falar de lazer e outras necessidades sociais? Como lidar com a base comparativa que impera na sociedade impulsionada pelas propagandas e programas televisivos e outros meios de comunicação?
Restou-me compreender ainda mais que a presença de Deus é a única forma de manter estas pessoas vivendo em esperança e as trazer, confinadas pelo homem semelhante nesta realidade perversa, a não cometer atrocidades contra si e contra o patrimônio alheio. Pensei, pensei, será que se fosse comigo ou com você, vendo os filhos chorando famintos, sem alimentos, não cometeria alguma atitude drástica em busca de alimentos? Não soube responder, pois mergulhar neste universo estando na zona de conforto é impossível, sendo somente viável buscar ter empatia, solidariedade e agir.
Agir como? O volume de irmãos nestas circunstâncias me torna impotente para, pelo menos, amenizar tais situações de vida em condições vulneráveis, miseráveis, que já torna a própria existência degradada, muitos buscando saídas em vícios de produtos tóxicos e que só aprofundam o caos daquelas pessoas que neles buscam o alívio.
Restou-me, então, fazer este texto real e fazer um convite: todos que chegarem a ler e sentir este momento, viajar nos exemplos bem próximo de todos, buscar mudar as nossas avaliações sobre a vida humana em sociedade.
Mudar uma realidade: para fazer o mal existe facilidade em unir pessoas em cumplicidades a objetivos macabros, enquanto para fazer o bem a formação dessa união é menor e, também, fugimos do enfrentamento dessas organizações do mal.
Não corremos riscos e ficamos a proteger a nossa posição na zona de conforto.
Enquanto isto, também vítimas destas organizações, nutrimos inércia pela conveniência e, também, um medo subliminar que nos afasta da ação e da união no sentido de fazer o enfrentamento aos políticos perversos que geram e mantém a extensa faixa parasita do trabalho alheio, trabalho este de produção real, várias horas por dia, quando há emprego e condições de empregabilidade.
Em nome de ideologias inexistentes, até em nome de Deus, promovem o medo, a escravidão, a pobreza e a miséria. É histórico.
Precisamos de encontrar este caminho e, assim, convido a todos que tiveram acesso a esta descrição que pensem e se mobilizem no sentido de inverter esta pirâmide e gerar a governança que o homem precisa, merece, que é ter a dignidade humana.
A Natureza, espelho da Divindade, nos fornece tudo para a vida e, como parte inseparável dela, temos a obrigação de agir quanticamente na formatação de nossas sociedades. Aliás, sociedades é uma forma de segmentar: somos somente uma sociedade Universal. As divisões são propícias para os exploradores, pois, com a maestria do mal atuam pontualmente para a manutenção da dependência.
Estes dados a seguir são para exemplificar a situação da humanidade diante dos modelos em que somos gerenciados:
Perspectiva Global Reportagens Humanas; Parte superior do formulário; Search the United Nations; Pesquisar; Pesquisa avançada; Parte inferior do formulário; https://news.un.org/pt/tags/fome/date/2022-05
Fome cresceu mais de 20% no mundo e atinge 193 milhões de pessoas
No Brasil
116 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar no Brasil; consequências são nefastas principalmente para crianças
Obs: no caso do Brasil, é inacreditável que responda por 9,845% da fome mundial sendo estando nas primeiras colocações de produção de alimentos! O que provoca estas discrepâncias?
Observação: a citação acima é meramente para realçar a realidade, sendo apenas para endossar o conteúdo do texto.
08-09 de maio de 2022.