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Uma reflexão – Concentração de renda

Vicente de Paulo Silveira | 08 de dezembro de 2015 | 0 Comentarios

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MAZELAS DO MUNDO: DEUS ENSINA!

A comissão de avaliação do comportamento humano formada pelos Apóstolos e outros colaboradores no Céu recebeu uma mensagem que os deixaram assustados: 1% da população do mundo detém 50% de todas as riquezas existentes! Imediatamente fizeram um relatório para encaminhar para Deus e neste relatório, além dos detalhes desta reportagem listaram os que passam fome, os que não têm assistência médica, os que morrem nas filas de hospitais, outros à míngua sem acessibilidade, os drogados, a falta de liberdade da vida, os ataques à natureza em nome de um desenvolvimento, enfim um relatório bem elaborado e, ao final, pediram providências.

Deus, em sua Sabedoria, pediu para que montassem uma equipe para visita na terra com fins de tomarem providências no sentido de buscar resolver estas questões e esclarecer os motivos e despachou no relatório: apesar de terem a natureza que fornece em abundância os alimentos, inclusive todos funcionais, preocupam unicamente com as riquezas transitórias e se esquecem da própria saúde espiritual e material e, então, vou demonstrar que tudo depende unicamente dos humanos resolverem estas mazelas. Nomeada a comissão, sob o comando do Apóstolo Pedro, desceram à terra e cumpriram a ordem Divina: distribuíram toda a riqueza de forma igual, de tal forma que ninguém ficou um centavo a mais que o outro, porém, na determinação, constou que o sistema continuaria a funcionar da mesma forma.

Assim foi feito e a comissão retornou ao Céu.

Passados algum tempo as orações voltaram a chegar ao Céu com a mesma intensidade, pedindo socorro por assistência à saúde, segurança, moradia, gente morrendo nas filas dos hospitais, outros morrendo à míngua, enfim, tudo voltara como antes. Deus, então, explicou: este modelo adotado pelos homens sempre vai ser concentrador de riquezas. Por exemplo, os donos de supermercados recebem milhares de pessoas que são assalariadas e deixam a cada ida ao estabelecimento, parte dos seus proventos e os salários não sofrem correções capazes de fazer o trabalhador acumular riquezas.

A natureza tem as suas regras e condições de se manter equilibrada, porém os homens, por um progresso, agridem e ela, a natureza, responde com fenômenos cada vez mais cruéis com a vida na terra, tais como o aquecimento, falta de água, catástrofes geradas pelas chuvas e tsunamis, além do que é pior: a falta de amor entre os semelhantes e à natureza que gera todas as mazelas.

Sendo, assim, sempre vai haver estas distorções e a pobreza sempre existirá.

Pedro, como chefe do grupo, pergunta: Mestre! Tem outra forma de resolver esta situação?

Deus, então, pondera: o homem que faz tudo isto sabe como fazer diferente. Precisa querer e fazer as escolhas certas, com respeito ao seu semelhante.

Então, reflexionando, aqui vai algumas medidas que podem ser tomadas:

Para melhorar esta situação é preciso que os homens consigam ser eleitos para o comando e adotar medidas que aliviem e reduzam as diferenças, como, por exemplo, melhorar a distribuição de renda, educar melhor, menos ganância, e aplicar as regras corretas do sistema de forma a ser igualitária, para todos. Por exemplo, o ganho de escala é uma regra que ajudaria, pois o lucro das empresas seria menor por produto e, na outra ponta, teríamos mais pessoas com renda e capacidade de compra, e que isto ocorra os salários serão melhores e os impostos servissem para que a função equalizadora do poder funcionasse.

Enquanto isto tenta reduzir estas diferenças com programas que chamam de sociais, tais como o bolsa família, etc., mas se esquecem de cumprir os direitos constitucionais que eles mesmos, iluminados, criaram em suas legislações. Tudo para manutenção de privilégios.

Por causa de não cumprirem a Constituição e não darem acesso aos direitos que são inalienáveis torna-se necessários criar programas bolsa família e outros para evitar a fome e diversas outras consequências, além, é claro, de segurar a economia interna por incluir mais de trinta milhões de pessoas na linha de consumo. Portanto, os programas sociais são, em parte, consequência do modelo de gestão atual.

A natureza tem as suas regras e condições de se manter equilibrada, porém os homens, por um progresso, agridem e ela, a natureza, responde com fenômenos cada vez mais cruéis com a vida na terra, tais como o aquecimento, falta de água, catástrofes geradas pelas chuvas e tsunamis, além do que é pior: a falta de amor entre os semelhantes e à natureza que gera todas as mazelas.

Além disto, retêm recursos e acumulam riquezas que jamais irão usar na passagem pela terra e acabam deixando tudo para trás.

As guerras, as torres gêmeas, ataques aéreos, execuções de pessoas, são fatos que vão se repetindo e aumentando sempre em quantidade e crueldade.

Um dos grandes fatores é que as pessoas do poder são abastadas, acham que têm segurança, e passam a ver seu semelhante com a visão embaçada e distante. Se estivessem vivendo o que passam os famigerados, com absoluta certeza mudariam o comportamento.

Sendo assim, espero que Vocês, a partir de hoje, quando chegarem as orações dos sofridos e aflitos, passem a iluminar os poderosos, aqueles que estão no poder, para que possam fazer justiça social efetiva, com a sinergia e cumplicidade entre as diferenças que, neste modelo, são consequências naturais. Basta orientá-los, na maioria dos casos, a cumprir o que eles mesmos escrevem e falam, sem fingir que não sabem.

A saúde social é como a nossa saúde: devemos prestar atenção nos sintomas e procurar um especialista para fazer o diagnóstico e tratar da origem adequadamente.

 

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Vicente de Paulo Silveira

Vicente Silveira é o fundador da GZ Equilíbrio Social. Tem como principal motivação o desenvolvimento social através da ressociação e cultura, priorizando a reestruturação da principal célula societária, a família.

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